Brick
(tríler,
GER, 2025)
GER, 2025)
de [ ].
por Paulo Ayres
O techno-thriller claustrofóbico Brick é sobre a procura de uma saída de emergência. Não só a procura, como a criação de aberturas através de marretadas. O cenário é um edifício que está cercado por uma misteriosa parede de tijolos estranhos. Na aparência, metal duro, mas, com o tempo, o grupo de inquilinos descobre que ela tem uma capacidade nanotecnológica de ser ultrapassável. A escapatória é fazer a solidez desmanchar no ar.
O casal protagonista, Tim (Matthias Schweighöfer) e Olivia (Ruby O. Fee), terão algumas oportunidades de discutir a relação; ainda mais porque há uma contagem de corpos. Essas mortes, no entanto, estão bem distribuídas como circunstâncias da pressão do ambiente, como, por exemplo, acidente e desespero. Desse modo, o drama edificante de [Philip Koch] não se desgasta numa fórmula simples que esvazia o terreno e espetaculariza a diminuição de pessoas vivas. Brick, enquanto ficção científica de encenação dramática, mantém certa economia de recursos necessária no contexto. Voltando ao caminho do casal principal: ele se expande por um buraco na parede comum, encontra outro casal angustiado e, em seguida, desce para o apartamento de baixo por um buraco no chão.
Uma situação-limite, rompendo bruscamente a vida cotidiana, possibilita uma interação distinta entre os núcleos familiares. Há também um vilão solitário, Yuri (Murathan Muslu), que encarna a paranoia como um guardião do isolamento. A explicação, por outro lado, tem a ver com um sistema de segurança municipal de Hamburgo, feito pela empresa de tecnologia de ponta Epsilon. Não se sabe ao certo o motivo, mas provavelmente um erro desencadeou o processo de fechamento na cidade alemã.
A saída do casal se concretiza, mas, também, a solidez metafísica de Brick é confirmada.
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